RESUMO
A partir do contato com a realidade do Centro de Saúde "Dr. Luiz Carlos Jeolás", localizado na regiäo sul da cidade de Londrina-PR, os alunos do primeiro ano dos cursos do Centro de Ciências da Saúde da Universidade Estadual de Londrina, participantes do Projeto de Ensino PEEPIN, detectaram a falta de informaçäo dos adolescentes em relaçäo à sexualidade e os problemas por ela causados. Partiu-se, entäo, para a aplicaçäo de um questionário a 76 indivíduos de ambos os sexos, com idade entre 11 e 19 anos cujo objetivo era avaliar, basicamente, o nível de conhecimento dos adolescentes sobre sexualidade, identificando as principais fontes de conhecimento. Concluiu-se que, em relaçäo às estruturas anatômicas dos órgäos sexuais, apenas 9,2 por cento dos adolescentes conseguiram identificar os ovários e 19,7 por cento, o útero. O pênis foi identificado por 89,9 por cento, bolsa escrotal por 46,0 por cento, vagina por 40,8 por cento e trompas por 21,0 por cento dos adolescentes, observando-se que este conhecimento geralmente aumenta conforme aumentam a idade e escolaridade. Isto também ocorre em relaçäo à gravidez, menstruaçäo e DSTs, sendo que 11,8 por cento sabem como ocorre a gravidez, 6,6 por cento como constatar e 31,6 por cento como evitar a gravidez. Nenhum adolescente possui conhecimento adequado em relaçäo à menstruaçäo e 69,8 por cento sabem como evitar as DSTs. Dentre os 32,9 por cento dos adolescentes que mantiveram relaçäo sexual, o preservativo é o método mais utilizado para evitar as DSTs (76,0 por cento) e a gravidez (37,0 por cento). As principais fontes de informaçäo sobre sexualidade säo os amigos (27,4 por cento), a escola (19,4 por cento), a família (17,1 por cento) e a televisäo (16,6 por cento). Sugere-se a implementaçäo de um programa de assitência ao adolescente, envolvendo os profissionais das áreas de saúde e educaçäo, juntamente com a comunidade
